resenha do documentário "THE CORPORATION"
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Com um mercado tão disputado e em um mundo bastante corrido, as corporações vêm como necessária a obtenção de novas maneiras de se aumentar os lucros e ganhar espaço perante a concorrência, mesmo que para isso questões éticas e o bem estar do ser humano sejam deixados para trás.Nos Estados Unidos, a partir da 14 ª emenda de 1886, as corporações passaram a ser tratadas como pessoas, indivíduos, no sentido benefícios civis. Contudo, não passa de um organismo que tem como único objetivo a maximização dos lucros.
Mas que tipo de pessoa comporia uma corporação?
A resposta seria um tanto perturbadora à sociedade. A corporação não tem corpo físico, muito menos, alma.
Toda grande corporação é comparada a maçãs podres logo no inicio do documentário, à medida que o mundo uniu-se por um mesmo motivo a globalização e o crescimento das corporações e a busca de lucros em qualquer lugar no planeta, as maçãs ficam mais podres ainda, como corporações que ajudaram a terrorista a golpes militares e até mesmo a dominar serviços essenciais em um país inteiro como a distribuição e o armazenamento de água na Colômbia.
O documentário mostra uma famosa empresa de material esportivo, que se utiliza de mão-de-obra barata, sem pensar no conforto de seus funcionários, como seus produtos não são lá muito acessíveis, ela obtém uma margem de lucro bastante elevada. Com essa margem de lucro daria com sobras para investir no conforto dos trabalhadores, o que os motivaria e como conseqüência a produção também.
Aborda, também, o caso de uma grande empresa fabricante de produtos derivados do petróleo que agride ferozmente o meio-ambiente, sem pensar nas conseqüências que isso poderá causar no futuro.
Mas tudo isso passa despercebido, visto o grande poder que essas corporações exercem sobre as pessoas, sobre a imprensa e sobre o governo.
O documentário deixou claro que o egoísmo dos donos das corporações pode ser atribuído ao poder que lhes é investido.