Resenha do cap. 8 - "a linguagem e a mente" - do livro "lingua(gem) e linguística" de john lyons.
INSTITUTO DE LINGUAGEM
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CÁCERES “JANE VANINI”
DEPARTAMENTO DE LETRAS
DISCIPLINA: AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM
DOCENTE: PROFª SOLANGE MARIA DE BARROS
DISCENTE: ELVIS DE ASSIS RODRIGUES FERREIRA
7º SEMESTRE
A linguagem e a mente
John Lyons, no capítulo 8 - “A linguagem e a Mente”, discute sobre como diversos teóricos podem designar a origem da linguagem no ser humano, levantando a hipótese de que haja uma relação inata entre a linguagem e a mente. Esta resenha pretende apresentar os estudos relatados nos itens 8.2 e 8.4 do capitulo supracitado. O principal teórico abordado por Lyons é Chomsky, criador da teoria gerativista, o qual afirma que a linguagem é inata ao ser humano, posicionando a linguagem de forma naturalmente humana. Chomsky afirma que a aquisição e o uso da linguagem não podem ser explicados sem que se recorra aos princípios fisiológicos dos seres humanos. Esta teoria se chama Mentalismo. Lyons expõe dois pontos do mentalismo de Chomsky: um aspecto negativo, referente à posição antifisicista e antimaterialista, também voltada ao antibehaviorismo. Neste posicionamento, Chomsky se mostrava critico a idéia de ver os processos de aquisição e uso da linguagem pensado a partir de processos fisiológicos e bioquímicos Isso se dá devido ao combate da posição visada pelos lingüistas da época, que almejavam dar aos estudos lingüísticos a mesma posição científica que as ciências naturais como a física e química possuíam. O aspecto positivo se constitui, principalmente, pela posição racionalista. Chomsky acredita que a mente é como uma “pedra lisa”, pronta para ser gravada, ou seja, a mente está pronta para produzir a linguagem, só depende do contato do homem com a linguagem para que ele possa desenvolvê-la. Lyons afirma que, de acordo com as premissas de Chomsky, “a aquisição de linguagem é um caso particular do processo mais geral da aquisição do conhecimento”, sendo assim, a