Resenha do artigo: o psicólogo e as questões éticas no contexto hospitalar
O psicólogo vem ganhando espaço de trabalho nas distintas classes e diversos setores, e assim na área de saúde, o psicólogo vem dominando técnicas e adequado formas de atuação, que antes tinham o setting terapêutico definido e especifico, e hoje esta presente em instituições e comunidades. Os fatores psicossociais interferem diretamente no desenvolvimento saúde-doença, influenciando assim na melhora ou na piora do paciente, no tempo do adoecimento, na manutenção da saúde. Espera-se do psicólogo que faça o atendimento pré e pós cirúrgico, atendimento a pacientes crônicos, em UTI, em gestantes e maternidades neonatal, entre outros, todos no intuito de identificar os aspectos psíquicos envolvidos, minimizando as dificuldades envolvidas. Mas o psicólogo da saúde tem recebido outras funções, alem dos atendimentos as pessoas acometidas por alguma enfermidade, o atendimento se estendem aos familiares e equipe de saúde. O psicólogo é um pilar no processo de humanização e da potencialização da atuação de outros profissionais no hospital, e muitas vezes ele faz a mediação do paciente e outros profissionais da saúde, adequando a linguagem, estabelecendo uma relação, e preceitos como empatia, respeito e ética. A inserção dos psicólogos nas equipes interdisciplinares, em 1997, oficializou a especialidade da psicologia no contexto da saúde, denominado psicologia clinica da saúde, assim a psicologia da saúde aplica seus conhecimentos, princípios e técnicas, nos problemas inerentes ao processo saúde-doença, tendo como base o modelo biopsicossocial. No final da década 80, surgiu no Brasil a psicologia hospitalar, chamada assim devido as fatos de que a políticas de saúde do pais estavam centradas no hospital, priorizando o modelo assistencialista e paternalista de atenção secundaria e terciaria. Ainda que o movimento sanitarista no Brasil tenha como luta a construção e implantação de um