Resenha Dissertativa
Livro: Manual Esquemático de Criminologia – Nestor Penteado Filho
Capitulo 5 – Sociologia Criminal
No capítulo 5 do livro sociologia Criminal Nestor Filho trata sobre o início da sociologia criminal onde ela era confundida com a antropologia criminal pelo fato de buscar a origem delituosa dos indivíduos nos fatores biológicos, em certas anomalias cranianas.
A primeira discussão do texto vem tratando sobre os modelos sociológicos de consenso e conflito, onde a criminologia moderna não se limita a análise do delito em uma única pessoa e sim na sociedade em geral. Partindo desse ponto surgem duas visões a primeira denominada como teoria da integração- funcionalista que argumentavam que os objetivos da sociedade são atingidos quando há funcionamento perfeito de suas instituições; e a segunda denominada de teorias de conflito – de cunho argumentativo que argumentavam que a harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados.
Consoante a isso a Escola de Chicago, a associação diferencial, a anomia, a subcultura delinquente, o labelling approach e a teoria critica buscam explicações para o fenômeno criminal.
A escola de Chicago apontava que com o crescimento acelerado e desordenado das cidades torna-se cada vez mais difícil de se ter um controle social pelo fato de que as pessoas vão se tornando anônimas de modo que as instituições como igreja, família, trabalho não conseguem mais impedir os antissociais que ficam a margem da sociedade e acabam se rendendo a criminalidade.
Já a Associação Diferencial afirma que o comportamento do criminoso é aprendido, nunca herdado, criado ou desenvolvido pelo sujeito. A associação diferencial desperta as leis de imitação, porque, ao contrário do que suponha Lombroso, ninguém nasce criminoso a criminalidade é uma consequência de uma socialização incorreta onde as classes sociais mais altas acabam influenciando as mais baixas inclusive em razão desse monopólio dos