Resenha Desvalorização dos Profissionais da Educação
Para iniciar sua análise, o autor irá nos fornecer um rico e breve panorama histórico da valorização da educação no Brasil, apresentando inicialmente uma demora da aceitação da educação na colônia, seguida do período jesuítico e pombalino até os dias de hoje, onde demonstra que os principais entraves são as regulamentações dos planos e emendas constitucionais. Em seguida, irá pensar a noção de profissional da educação, buscando alargar esta concepção para além do professor, mostrando que essa confusão linguística é propositalmente um artifício do discurso dos gestores para não valorizar os demais profissionais da educação, uma luta que a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) tem travado constantemente com as instâncias municipais e estaduais, responsáveis quase que completamente pela gestão da educação brasileira, pois o reconhecimento dos funcionários da escola como profissionais da educação por parte dos Estados e municípios ainda não existe de forma regulamentada. Continuando, o autor irá demonstrar diversos pontos nodais das questões debatidas nas pautas da valorização dos profissionais da educação brasileira a partir de uma defesa da CNTE, apontando que “a valorização profissional compreende carreira, jornada, salário e formação (incluída a profissionalização do funcionário de escola)”2. Estes argumentos demonstram que a concepção de carreira