Resenha descritivo-crítica
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VERISSIMO, Luis Fernando. Sobre o humanismo. Zero Hora, 23 Jul. 2013, p.2. O texto de Veríssimo aborda o humanismo, a valorização do ser humano e a atribuição de maior importância à racionalidade. O objetivo principal do autor é mostrar aos seus leitores como o humanismo foi deixado de lado ao passar do tempo e como os seres humanos não estão preocupados com sua raça. O texto é dividido em três partes. Primeiramente o autor introduz o texto descrevendo algumas das conotações e interpretações de “humanismo”. O dicionário descreve como uma doutrina segundo a qual o ser humano é o criador de seus próprios valores morais, Porém Luis considera mais simples dizer que para um humanista o ser humano é, ou deve ser a medida de todas as coisas. É não reconhecer nenhum determinante metafísico, nenhuma interferência divina, no ser humano e nas suas circunstâncias. Na segunda parte Fernando anuncia que estas interpretações não explicam totalmente os significados de “humanismo” e a sua própria história é discutível. Sua origem seria na Renascença, mas como sua arte foi feita em louvor e subsidiada pela Igreja, dificilmente se encontraria um humanista. Tem-se o exemplo da Grécia antiga como um ideal de virtudes e civilização, porém aquela era um sociedade escravocrata, tornando-se também um mau exemplo de humanismo. Então ele desenvolve a ideia de possivelmente o humanismo ser um subproduto do Iluminismo. Mas até hoje se debate a ligação direta entre o Iluminismo e o terror que se seguiu a revolução francesa. O mesmo pode-se dizer de Marx e outros filósofos dispostos a mudar o mundo, porém suas ideias lançaram-se no totalitarismo e no stalinismo. Luis ressalta também Karl Kraus, um escritor e satirista que abordava os compromissos, as injustiças e a corrupção. Porém duas novidades coincidiram com o império Habsburg: o fascismo e a psicanálise. E também Freud, um humanista nato, que não conseguiu deter o pesadelo nazista. Finalmente Veríssimo