Resenha Dependencia Quimica
Existe uma grande variedade de definições equivocadas que permeiam o assunto sobre “drogas” e confundem a população que não tem muito conhecimento, acarretando dificuldades na implantação de medidas preventivas.
O problema inicia-se na conceituação de droga e droga de abuso. Há uma grande variedade de conceitos sobre drogas na literatura. A farmacopeia brasileira classifica droga como qualquer substância de origem mineral, vegetal ou animal. Este conceito é demasiadamente amplo e não diferencia a situação de uso da droga de dependência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), droga de abuso é a substância que age nos mecanismos de gratificação do cérebro, provocando efeitos estimulantes, euforizantes e/ou tranqüilizantes. Conforme foi abordado por Zanelatto e Laranjeira (2013) no qual apresentam o conceito segundo Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1981:
Droga é qualquer entidade química ou mistura de entidades, outras que não aquelas necessárias para a manutenção da saúde, como, por exemplo, água e oxigênio que alteram a função biológica e possivelmente a sua estrutura. Drogas psicoativas são aquelas que alteram comportamento, humor e cognição. Drogas psicotrópicas agem no SNC produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçadora e sendo, dessa maneira, passíveis de autoadministração. As substâncias psicotrópicas podem ser classificadas em: Depressoras do SNC – Benzodiazepínicos, Álcool, Solventes, Opiáceos. Estimulantes do SNC – Cocaína, Crack, Anfetaminas, Tabaco. Perturbadoras do SNC – Cannabis, LSD, Cogumelos, Ayahuasca, Anticolinérgicos.
As drogas são descritas como agentes depressores do sistema nervoso central (SNC) aquelas substâncias que são responsáveis pela diminuição da atividade do sistema, lenteando seu funcionamento. As consequências desse fenômeno são: sonolência, diminuição da concentração, lentidão psicomotora, diminuição dos reflexos, e sensação de relaxamento e