Resenha de “ O Primata que conta Historias”
Jerônimo e Marcelo argumentam em seu texto intitulado “ O Primata que conta Historias” a respeito da importância da arte da ficção na leitura, para que se melhore no desenvolvimento da imaginação, no vocabulário, no conhecimento e na capacidade de associar e de usar a inteligência de forma mais plena.
Os autores alegam que homens e mulheres se importam com as pessoas que lhe são próximos, que não estão mais vivas, ou que nem sequer existem. Esta é uma singularidade das espécies humanas pelo exercício de contar e ouvir histórias dos mais variados meios, como convenções, livros, internet e cinema.
Ao exemplificar os benefícios da ficção na leitura e no dia a dia como desenvolvimento na imaginação, melhoras no vocabulário, no conhecimento, na capacidade de associar as coisas, além de muitos outros detalhes, os autores dizem que a ficção é um traço definidor da humanidade e como tal, se pode afirmar que elas têm raízes biológicas profundas. Cultivar o hábito da leitura (em especial, da boa leitura) surte efeitos nítidos. Mencionam que a ficção nos traz bons desenvolvimentos psicossociais, melhoras na capacidade para empatia e na inteligência emocional, e através da ficção produzimos uma simulação mental tão vivida em nós leitores quanto à simulação de realidade virtual. Jerônimo e Marcelo nos mostra que devemos dar importância a ficção, pois ela nos leva a lugares que ninguém, além de si mesmo, possa imaginar. A ficção nos faz acreditar em algo possível, nos faz viajar em grandes histórias, e na bagagem trazemos bons conhecimentos e vocabulários novos. “Ainda que a ficção seja uma atividade exclusivamente humana, as razões pelas quais a apreciamos e seu impacto sobre o cérebro são mistérios que a ciência mal começou a desvendar”, diz Krish Sathian, neurocientista da Universidade Emory nos Estados Unidos.
Ao observar os exemplos citados de jovens