Resenha de O PRÍNCIPE de Maquiavel
A obra de Maquiavel é atemporal e de grande influência, pois seus ensinamentos são perfeitamente comparados a organização o Estado atual .
Pode-se comparar a figura do Príncipe com a do governante, o Principado ao Estado, os súditos, povo aos cidadãos, os conselheiros aos ministros , os soldados as forças armadas , as colônias às prefeituras, às guarda das fronteiras com as aduanas, as guarnições de ordem com a polícia e assim por diante.
A conquista dos Principados, por meio de hereditariedade ou força, lembra eleições onde partidos reassumem o governo através da figura de outro político, à força seriam os golpes de Estado e ocupações pela intervenção de outro País. Maquiavel instrui o Príncipe a manter o povo satisfeito em rédeas curta, aconselha-o a manter ao hábitos, leis, cultura, mulheres e famílias do povo conquistado sem intervenções relevantes, pois o povo em ordem e satisfeito é mais fácil de governar, ou seja, os territórios hereditários devem apenas respeitar as leis já aplicadas.
Nas novas conquistas, as colônias serviriam como prefeituras, ou quartéis , mantendo o território coberto e seguro onde o Príncipe, conhecedor dos assuntos do povo, poderia reprimir facilmente algum foco de revolta . O governante deve sempre se preocupar em manter o povo controlado e satisfeito, porém sem muita moral.
O autor cita os governos Eclesiásticos, como hoje temos a figura suntuosa autoritária e impune do Vaticano, que mesmo com o passar dos anos mantém seu poder .
Também ensina que os atos ruins devem ser aplicados de forma dura e