Resenha de o lado bom da vida
A mãe dele, Jeanie, é uma mulher batalhadora e que o ama bastante. Ela o tira da instituição e o leva para sua casa, mesmo que ainda esteja mentalmente perturbado. Mas esse retorno não é nada fácil. Seu pai, Patrick, se recusa a falar com ele e todos evitam comentar sobre os acontecimentos do passado, que resultaram na sua internação. Pat se vê obrigado a reorganizar sua vida, enxergando sempre o lado bom das coisas.
Sua mãe compra alguns aparelhos para que ele se exercite em casa. Pat acredita na reconciliação com Nikki e, para ele, é essencial que esteja em forma. Além disso, ele volta a ser um fiel torcedor dos “Eagles”, seu time de futebol americano e, com isso, até consegue melhorar a relação com seu pai, na medida do possível. Aos poucos, Pat volta a viver uma vida “normal”, cada vez mais motivado a construir um final feliz para o seu próprio filme.
# Opinião
Uma narrativa lenta. Essa foi a visão que eu tive nas primeiras páginas. Porém, não demorou muito para que eu percebesse que o ritmo dado por Matthew Quick era necessário para criar a atmosfera que a trama exigia. Considerando que o protagonista sofre de problemas psicológicos, e que o livro é como se fosse um diário desse homem em crise, descartei minha impressão inicial.
Pat é um personagem complexo, ingênuo, repleto de altos e baixos e que tem um coração enorme. Esse conjunto faz dele um protagonista extremamente cativante, que o leitor torce, ri e se emociona, desde o primeiro contato até a última página.
Os demais personagens foram bem construídos.