Resenha de a justiça de um homem
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A JUSTIÇA de um homem. Produção de Gavin Hood e Paul Raleigh. [s.l.]: African Media Entertainment, 1999. 1 DVD (103 min.), Fullscreen, color. RESENHADO POR CAROLINA SOUZA GANDELMAN O longa-metragem marca a estréia cinematográfica de Gavin Hood,que no filme além de dirigir e escrever o roteiro, tem o papel de protagonista do filme. Hood tem em seu currículo os filmes Infância Roubada, ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2005 e X-Men Origins: Wolverine, em 2009. Em A Justiça de um Homem Hood vive Sean Raine, um advogado sul-africano que deixa o país após lutar com seu exército em uma guerra na Angola. Nove anos depois ele volta à África do Sul com sua mulher Jennifer Raine (Janine Eser) para fazer uma viagem pela região. Durante o passeio sua vida se cruza com a do jovem Sipho um boiadeiro que vive com sua família na região de Zuzuland. O casal primeiro tem um encontro cômico com o rapaz em que seu gado quase atropela Sean e Jennifer, que mais tarde encontram Sipho em uma situação mais trágica, em sua tribo depois de ter matado um bebê que ele acreditava ser um tikoloshe, que na crença zulu é um espírito maligno. Sean resolver assumir a defesa do menino diante a justiça sul-africana e refutando a tese da promotoria, que apontava como motivo do crime o uso de partes do corpo da criança para fazer um muti. Durante o processo Sean se envolve com mito e crenças da cultura de Sipho e acaba exorcizando alguns de seus próprios demônios. Está aí um dos grandes méritos do filme, entrelaçar as vidas dos dois homens de maneira sutil e natural. É também natural o desenvolvimento da estória, que proporciona ao espectador uma viagem emocionante, que educa quem a assiste que o fator cultural é mais relevante na justiça do que se pensa. Fazendo alusão ao título original do filme A Reasonable Man(Um homem razoável) o argumento usado por Sean para defender Sipho é que não é razoável julgar um homem com as leis de um sociedade cujas crenças