resenha de uma obra cultural
386 palavras
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JOGOS VORAZES Estamos num futuro não muito distante. Doze distritos são escravos de uma capital em um país que é o último resquício de humanidade na Terra após o que parece ter sido a 3ª Guerra Mundial. Isso ocorreu devido a uma tentativa de levante que foi esmagada. Para entreter e controlar os escravos, o Governo ("a Capital") faz anualmente jogos com os adolescentes de cada um dos distritos forçando-os a se matarem entre si. Daí começa a história. A protagonista, Katniss Everdeen, faz um sacrifício em prol da irmã, de 12 anos - improvavelmente escolhida em um tipo de sorteio para os tais Jogos - "a colheita" - e toma seu lugar. Como é escolhido também um adolescente masculino, é selecionado Peeta Mellark, um garoto que salvou a vida dela na infância. Agora, ela terá que matá-lo mesmo com essa dívida. A ação se desenrola entremeada com os conflitos de personalidade de Katniss, sua briga pela sobrevivência. À medida que a trama avança, descobrimos sobre ela, sua irmã e mãe, e seu melhor amigo/paixão despercebida Gale. Mas o brilho do livro é o personagem de Peeta Mellark. Ele participa pouco da ação, não tem quase habilidades físicas, mas suas frases são explosivas e dele os melhores diálogos e momentos do livro, principalmente com a protagonista. O desfecho é surpreendente, e interessante. Os dois são levados à Capital e começam os preparativos para o Grande Evento. Treinos, entrevistas, testes e muito luxo dão um tom surreal e um status de celebridade aos Tributos. A equipe do Distrito 12, aliás, é um show à parte… E é quando os 24 Tributos são jogados na Arena que a coisa começa a ficar boa de verdade. São todos brigando para sobreviver, mas no final só pode haver um vencedor. Repleto de ação, momentos tensos, situações fofas e inesperadas e muito suspense, Jogos Vorazes é uma das distopias mais bacanas que já li. A protagonista (e narradora) é forte, corajosa e inteligente, e acaba nos guiando por uma aventura de tirar o fôlego. Os