Resenha de Para gostar do Direito
No primeiro capítulo, por exemplo, Herkenhoff trata do interesse do estudante para com o Direito. Diz que o estudo do Direito deve ser feito com prazer, e é isso que ele tenta estimular nesse capítulo. Traz, ainda, a importância da disciplina Introdução ao Direito, como uma disciplina extremamente abrangente, encarregada de estimular e familiarizar o aluno com o Direito. É abordado, também, a preocupação em definir e diferenciar Teoria Geral do Direito e Filosofia do Direito, usando-se de conceitos de vários autores renomados. Faz-se uma comparação, apontando diferenças e semelhanças entre os conceitos.
No segundo capítulo, conclui-se ser impossível ter apenas uma definição do que venha a ser Direito, mesmo porque essa palavra é empregada nos mais diversos significados. Surge, então, a visão do Direito como ciência, como fato social, entre outras. Herkenhoff vê o Direito como uma manifestação da classe economicamente dominante, feito para defender seus interesses.
Discute-se, no terceiro capítulo, a cientificidade do Direito. Herkenhoff cita autores que defendem e os que negam a cientificidade do Direito. Dentre os argumentos que negam a cientificidade, cita-se a relatividade e mutabilidade de suas leis. Dentre os argumentos que ratificam a cientificidade, está o que o Direito é sistemático, desconsiderando a mutabilidade de suas leis como objeto de estudo do Direito. Considere-se o objeto de estudo do Direito a experiência jurídica. Herkenhoff adota para si a concepção do Direito como ciência, embora reconheça a polêmica sobre o