resenha de modernidade liquida

385 palavras 2 páginas
Modernidade Líquida
1. Contextualização
Zygmunt Bauman é um sociólogo polonês nascido em 1925, que iniciou carreira na Universidade de Varsóvia. Publicou mais de quarenta livros, entre os quais Modernidade Líquida.
Modernidade Líquida foi publicada em 2000, na virada do século, sendo efetivamente lançado em 2001. Naquela época o mundo estava em pânico, pois havia diversas previsões de panes tecnológicas em programas de computadores espalhados pelo mundo, o famoso “bug do milênio”, ou seja, as máquinas e aplicativos computacionais estavam programados para executar até 1999, o que exigia muitas adaptações para que não houvesse um caos nos diversos setores e segmento da vida moderna, adaptada até então por máquinas eletrônicas; na virada para 2000 os computadores e aparelhos digitais interpretariam o ano de 1900.
Na década de 90, haviam ocorrido crises econômicas creditadas à globalização crescente, além de guerras como a do Golfo e nos Bálcãs. A Internet começava a ter disseminação no conceito de vida social, criando núcleos sociais que se identificavam no consumismo sem limites até o movimento de causas ambientais.
O título, Modernidade Líquida, diz respeito à modernidade da sociedade que avança em vários sentidos, porém, pondo em dúvida suas atitudes e o seu contexto enquanto sociedade. A liquidez, a qual Bauman propõe vem do fato que os líquidos não têm uma forma própria, elas se moldam conforme o recipiente nos quais estão contidos, diferentemente dos sólidos que são rígidos e precisam sofrer uma tensão de forças para moldar-se a novas formas, mas igual ao ar que da mesma maneira toma a forma de seu recipiente, mas o líquido possui uma densidade e consistência que o ar, rarefeito, não possui, apenas permeia o meio sem resistência ou despercebido, que no caso da água se torna extremamente presente.
O líquido permite transpor obstáculos, romper concretos, arrastar tudo que está a sua frente, que não tem alicerces bem estabelecidos, pode até ser

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