Resenha de Mary e Max - Uma amizade diferente
Uma amizade pouco provável de ser real entre uma menina de 8 anos que morava na Austrália e um senhor de 44 que morava nos Estados Unidos da América, mas sim, Mary e Max existiram, o contato entre eles acontece de uma forma totalmente aleatória, por coincidência Mary encontra o endereço de Max e eles se comunicam através de cartas, em uma época onde, o contato virtual não é tão comum.
A relação entre Mary e Max é construída de forma recíproca, já que ambos não possuem uma variedade de amigos, e as contigências que geraram essas condições são apresentados no longa-metragem de forma detalhada. Por ser gorda em um padrão social comum, Mary sofre um isolamento, apresenta uma má ansiedade que é desproporcional as dificuldades, por exemplo: bullying, violência física, convivência com familiares que apresentam transtornos mentais, disciplina relaxada e negligência. Tais problemas afetam no desenvolvimento psicossocial de Mary.
Já Max, apresenta problemas relativamente semelhantes ao de Mary quando o assunto em evidência é a ambientalização e eventos privados. Somente ao decorrer do longa que se percebe que Max sofre da síndrome de Aspenger, visivelmente ele tinha um déficit na relações interpessoais, como por exemplo o caso da colega de grupo sobre a obesidade que o achava interessante e Max a interpretou de uma forma totalmente diferente e contrária. Max não apresentava um padrão comum de comportamento social, muitas vezes o seu comportamento ao invés de ser reforçado, foi punido, justificando então, o isolamento de Max e como foi mostrado no longa, ele tinha passado por vários outros problemas, a morte prematura dos pais, violência física, psicológica, necessitava de um tratamento de saúde, tinha pouca companhia e precisava de um suporte social, já que Max não tinha a presença de sua