Resenha - de Marilena Chaui, no vídeo - Público, Privado, Despotismo Ética
Matricula:
Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo Ética
Resenha
RESENDE – RJ
2014
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – RJ
Resenha apresentada como atividade avaliativa da disciplina Organização e Políticas Públicas , Curso de Psicologia.
Orientador: Fragoso.
Nas palavras de Marilena Chaui, no vídeo - Público, Privado, Despotismo Ética- 01, 02,03 e 04, vivemos sob um governo despótico. Esse “déspota” aparece a medida que separa-se ética e política e personaliza-se as qualidades dos governantes. A “arte” de governar passa a ser despolitizar o cidadão. A virtude democrática política passa a se transformar. A ética torna-se moral privada e a política, exercício técnico. De modo geral o governo não consegue lidar com a idéia de conflito e a ação popular é tida como agente estabilizador do poder. Desta forma toda e qualquer oposição tende a ser eliminada, não pelo uso da força, mas pelo simples não ouvir. E é aí, no seio da democracia que se instala segundo Chauí, o déspota disfarçado, que eleito pelo voto democrático se apropria do espaço público e personalizando o poder. A Política foi uma coisa inventada pelos gregos A vida na Grécia Antiga, durante o período socrático, transcorria entre dois mundos, que, muito embora separados, guardavam, de certa forma, íntimas conexões. Havia a vida obscura, subtraída aos olhares do público, confinada aos limites da casa. A essa esfera privada estavam adstritos os escravos, as mulheres e os metecos (estrangeiros). Ali, entre suas paredes, estavam todos às voltas com as tarefas domésticas, entregues a uma rotina de trabalhos manuais, na produção dos bens necessários à sobrevivência da família. Estabelece um contraponto entre o paradigma originário da Grécia Antiga e as suas mais recentes configurações, a fim de subsidiar a (re) discussão dos papéis, limites e relações da dicotomia “público - privado” em um contexto contemporâneo.