Resenha de karl marx

Karl Marx era filho de um advogado judeu, porém sua família foi convertida ao protestantismo. Ele não tinha tanto interesse na Sociologia como Durkheim, porém resolveu estudar e desenvolveu uma teoria social com o objetivo de compreender as relações econômicas da sociedade e seus modos de produção capitalista. Ele fez uma grande crítica a esse sistema, pois este era marcado por relação de exploração e alienação, por esse fato pregou a revolução e socialização dos meios de produção.
Para Marx, o sistema de produção capitalista, tinha um grande foco que era o lucro, e nele a exploração gerava a mais-valia, horas a mais trabalhadas sem remuneração, e a alienação gerava a mercadoria. Ele estudou direito e filosofia, e foi nesse momento que conheceu Hegel, um dos estudiosos por quem Marx se interessa, porém se decepciona tempos depois.
Quando era editor-chefe da Gazeta Renana, estudou sobre os Junkers -latifundiários- os quais ganharam na justiça sobre possuir quase todos os terrenos, sem que a população menos fortunada pudesse ter algum terreno para si.
Logo após o acontecido, veio a decepção de Marx com Hegel, pois este colocava sempre as ideias como algo absoluto, enquanto Karl dizia que quem faz as produções são aqueles que trabalham. O conceito básico de Marx é o Materialismo histórico (concreto), que foi o marco histórico que visava explicar as mudanças e o desenvolvimento da história, utilizando-se de fatores práticos, tecnológicos e modo de produção. Na perspectiva do materialismo histórico, as mudanças tecnológicas e do modo de produção são os dois fatores principais de mudança social, política e jurídica. O materialismo histórico é associado ao marxismo e muitos acreditam que foi Karl Marx que desenvolveu esta teoria. Porém, o desenvolvimento desta teoria esta presente na história da sociologia e antropologia. Porém, o materialismo histórico se popularizou com o desenvolvimento do marxismo no final do século XIX e começo do XX.
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