Resenha de Desmundo
Discente: Stêfany Silva Amaral
RESENHA DO FILME "DESMUNDO"
A conturbada colonização das terras brasileiras pelos portugueses se deu de maneira lenta, buscando inicialmente a exploração do Pau-Brasil por meio de escambo com os índios, em que se trocava os troncos da árvore por simples objetos comuns entre os portugueses. E logo, em meados de 1530, a matéria-prima para tintura de roupas já mostrava sinais escassez. Porém, com a eminência de perca de boa parte das terras e recursos desse novo mundo recém achado para outras nações de grande poderio, fez com que a coroa portuguesa tomasse medidas rápidas para ocupar o Brasil e explora-lo de maneira rentável.
O filme “Desmundo” expõe um breve relato desse período da, ainda primitiva, colonização brasileira. Sua maior parte se passa em um vilarejo de estrutura rudimentar, no qual observa-se constantemente a presença dos jesuítas. Estes últimos, podem ser considerados também impulsionadores dos movimentos colonizadores, em busca de converter ao cristianismo os povos considerados pagãos, como os indígenas, e assim difundir o cristianismo, que, por comprovação, percebe-se isto no filme, onde o padre busca jovens índios para cristianizar.
Além disso, também é notada as ainda primitivas relações de troca, em que o dinheiro da metrópole nada (ou quase nada) vale. Sendo feitas, portanto, ainda por meio de escambo, trocando objetos, animais ou até índios escravos. Isso serve como indicador do quão lento era o desenvolvimento da colônia, já que a moeda é um instrumento imprescindível para o desenvolvimento de uma sociedade, tendo em vista que facilita e acelera as relações de troca.
A propriedade dessas terras no continente americano por parte dos portugueses, e também do lado da América espanhola, conforme o Tratado de Tordesilhas, sinalizava a presença de uma ameaça das outras potências europeias, como a Inglaterra, Holanda e França, pois na concepção destas a propriedade só se dava