resenha de cultura nas organizaçoes
JÚLIO C. B. FERREIRA ADRIANA G. VILAMAIOR BRUNO M. A. GOMES
CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E RESULTADOS
Introdução
Percebe-se que o ambiente organizacional vem sofrendo mudanças, “adaptações” ou “rearranjos”, principalmente, após o século XVIII, que culminaram no atual cenário incerto e volátil. Das grandes estruturas das antigas fábricas às estruturas enxutas, da mão-de-obra semi-analfabeta a colaboradores qualificados, da desconsideração à valorização do cliente, do sistema que empurrava a produção para o sistema de puxar a produção, da redução dos ciclos de vida dos produtos, da otimização pela logística, da valorização do meio ambiente e da área social; “quase todas” as áreas das organizações mudaram, ou se adaptaram, buscando manter a “sobrevivência” e se manterem competitivas.
Da gestão autocrática e coercitiva à democracia participativa! Será que houve uma evolução em relação ao poder no ambiente organizacional?
O poder e sua conceituação: algumas definições e colaborações
O poder pode ser considerado como um tema que encanta e desperta a atenção, tanto de pesquisadores acadêmicos ou profissionais. Observa-se que o poder é uma “ferramenta” para elevar a eficiência e eficácia das organizações, mesmo sendo usado por uma perspectiva coercitiva ou democrática. O poder é um tema de estudos e debate de várias áreas do conhecimento, que apresentaram definições com perspectivas e abordagens diferentes durante a “evolução” da conceituação.
CORREA (1977) apresenta diferentes ângulos das abordagens feitas nos estudos sobre poder, entre eles a sociologia com interesse pelo poder tal como se verifica nas macroestruturas sociais. Já a psicologia vê como um fenômeno do ponto de vista indivíduo–pessoa e a administração se interessa em conhecer o comportamento humano nas empresas e as conseqüências das relações de poder entre as pessoas. O autor ainda apresenta alguns ideólogos do tema:
Niccoló Machiavelli – Com seu manual de poder,