resenha de billy elliot
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A vida do garoto de onze anos Billy Elliot (Jamie Bell), filho de um mineiro de carvão do norte da Inglaterra, muda para sempre quando ele tropeça em uma aula de ballet durante sua lição semanal de boxe.
Em pouco tempo ele encontra-se imerso na dança, demonstrando seutalento nas aulas de Mrs. Wilkinson (Julie Walters). Com uma língua cáustica e um cigarro constantemente acesso nas mãos, seu entusiasmo pelo ensino de ballet renasce ao ver o potencial de Billy.
Deixando de lado suas outras bailarinas, passa a concentrar-se apenas no ensino de seu novo protegido. Mas Billy tem que ocultar sua participação nasclasses de ballet a seu viúvo pai (Gary Lewis), e a seu irmão (Jamie Draven), pois ambos estão lutando nas minas para trazer algo para comer em casa.
Desta forma, Mrs. Wilkinson vai fazer todo o possível para que Billy consiga uma audição em Londres com o Royal Ballet.
É impossível assistir a Billy Elliot e não sair do cinema encantado com o protagonista-mirim, Jamie Bell, no papel de um garoto de uma pacata cidade ao norte da Inglaterra que decide se dedicar ao balé. Bell, de 14 anos, que também é bailarino na vida real e sofreu na pele os preconceitos pelos quais passa seu personagem, encarna brilhantemente Billy, que mantém em segredo sua paixão pela dança.
A interpretação de Bell torna-se ainda mais impressionante quando o segredo de Billy vem à tona e suas esperanças são barradas. Além disso, o protagonista também é surpreendente dançando.
Mas o filme do diretor Stephen Daldry não se limita a uma história de preconceito. Billy é um aspirante a bailarino na era Tatcher, em meio às greves dos mineradores de carvão na década de 80, retratando a classe média inglesa e seu cotidiano, influências políticas e costumes.
Os mais sensíveis certamente derramarão lágrimas por Billy Elliot, cuja história