Resenha de Até que ponto, de fato, nos comunicamos
Teorias da Comunicação
Professor Alexandre Rocha da Silva
Willian G. Quevedo Pires
Até que ponto, de fato, nos comunicamos.
O autor nos traz num olhar investigativo, e muitas vezes critico, os sistemas tidos como infalíveis ou inevitáveis de se seguir em sociedade. É interessante como ele aborda no inicio o ser humano e não seus sistemas, falando de paixão, essencialmente humana e a busca eterna pelo outro, como nos diz o autor "é um encontro feliz, o momento mágico entre duas intencionalidades... ela vem da criação de um ambiente comum em que os dois lados participam e extraem de sua participação algo novo, inesperado que não estava em nenhum deles..." traçando então a relação emotiva com a importância da comunicação em todos os setores para o ser humano.
Na continuação do livro ele nos leva para o passado, contando quase que em forma linear as correntes de pensamento, começando pela filosofia com os gregos e indo até as correntes contemporâneas ,com comentários explicando as ideias expostas, não deixando de expor sua critica a muitas das correntes contemporâneas, principalmente aos estudiosos de linguagem, como podemos ver nas palavras dele:"O tema Comunicação foi apropriado pela lingüística, que buscou subordiná-lo à linguagem, quando, em verdade, o que ocorre é o contrário: as línguas são uma forma de comunicação, e a comunicação é que é o conceito mais amplo e genérico, sendo a língua apenas uma de suas manifestações."
No final do livro, após ter demonstrado teorias e suas criticas é que ele nos traz o questionamento titulo do mesmo, será que de fato nos comunicamos? Ele apresenta então algumas teses dando ênfase a chamada comunicação não-verbal , dizendo da importância da interação humana nos processos de comunicação extralinguísticos, no fim nos fala dos labirintos existente no mundo comunicacional dos quais poder-se-ia "driblar a proibição de se comunicar imposta pela sociedade da comunicação".
Trata-se de um