Resenha de Antropologia Jurídica (cap. 5,6 e7)- Onley Queiroz

1. EVOLUCIONISMO
1.1 ANTROPOLOGOS EVOLUCIONISTAS
O evolucionismo posiciona-se em relação as sociedades afirmando que todas as populações passam pela mesma etapa de evolução, até alcançar a mais avançada, ou seja as sociedade mais evoluídas, já passaram pela mesma faze que as menos evoluídas estão passando. A civilização europeia é tida como modelo mais avançada.
Esta evolução era considerada como um dado, porém era necessário descobrir como ocorria, procuravam descobrir as leis gerais desta, não deixando passar que existiam influências de outros fatores, elegidos por alguns como determinantes, as descobertas e invenções do desenvolvimento técnico e econômico. Procuravam explicar as razões que levavam a passagem de uma etapa para outra.
Para chegar a essas conclusões fizeram uso do método comparativo. Morgan através do estudo comparativo descobriu três etapas sucessivas, que são: selvageria, barbárie e civilização. Para que chegassem em certas conclusões eram adotadas referências de antropólogos a partir do Sec. XIX. Na sequência, breve referência a Bachofen e Tylor.
1.2. BACHOFEN (1815-1887)
Traz a concepção de que alguns comportamentos familiares não eram afetados ou desenvolvidos pela evolução civil, mais sim por crenças religiosas tidas como ultrapassadas, tais como a passagem da poligamia à monogamia e do direito materno ao paterno.
1.3. DIREITO MATER X DIREITO PATERNO
No livro de Bachofen (Direito Materno) ele explica a transformação do direito materno em paterno através de um caso acontecido na Grécia Antiga, interpretando a Oréstia de Ésquilo como um quadro dramático da luta entre o velho direito (materno) e o novo direito (paterno).
1.4. EDWARD TYLOR
Tylor por sua vez utilizou o método comparativo para mostrar a evolução pela qual passou a humanidade considerando que esta crescia como humanos (da infância à maturidade), onde ganhou méritos por sistematizar os aspectos não materiais da cultura e entendia que estes eram transmitidos por foça de