Resenha da parte II do livro "A Grande Ilusão"
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A Grande Ilusão Ralph Norman Angell Lane (26 de dezembro de 1872, 07 de outubro de 1967) foi um economista e membro do Instituto Real dos Negócios Estrangeiros, da Liga das Nações e do Conselho Nacional da Paz nascido em Lincolnshire, na Inglaterra. Foi influenciado pela leitura de autores como Herbert Spencer, Huxley, Voltaire, Darwin e Stuart Mill. Em 1933 ganhou o Nobel da paz por ter contribuído para a estabilidade internacional. Na parte II do livro "A Grande Ilusão" o autor tem como objetivo comprovar que a paz entre as nações não é uma utopia, demonstrando através de uma análise histórica a evolução do homem em termos de cooperação e abandono da força física. A tese central de Norman é a de que a guerra é estéril, assim como a paz é o verdadeiro instrumento para a sobrevivência da humanidade. Para ele, as nações estão percorrendo um caminho repleto de experiências que modificam a mentalidade humana e as levam para um mundo, em breve, sem grandes conflitos. Para ele, o progresso humano é real, crescente e irreversível. A paz é possível e cada vez mais acelerada. A cooperação, assim como na lei biológica, é uma forma mútua e mais eficiente de se ganhar benefícios, sendo necessária para a sobrevivência no ambiente (que deveria ser o real "adversário"). O racionalismo é a habilidade de pesar os benefícios e os malefícios nos conflitos. A natureza humana, considerada pelos defensores da guerra como sedenta por conflitos, é inversamente proporcional ao progresso humano. A guerra é algo irracional e prejudicial. O interesse econômico é uma causa iludida de guerra. O progresso humano é resultado do racionalismo que se acentua ao longo da história, que fez com que o homem se afastasse cada vez mais da sua natureza selvagem. O racionalismo é, por sua vez, decorrente da experiência do indivíduo com a guerra e todo tipo violência, constatando que eles trazem apenas malefícios. Afirmava que as justificativas de interesses econômicos