Resenha Círculo de Fogo
Como se nota do resumo da trama de CÍRCULO DE FOGO (2013), este novo filme do diretor Guillermo del Toro é uma grande homenagem aos animes, filmes e tokusatsus japoneses com Mechas e monstros gigantes. É como se Del Toro pegasse GODZILLA, GUNDAM e NEON GENESIS EVANGELION, entre outros, e os misturasse para criar o argumento e a parte visual de sua aventura sci fi de Us$ 180 milhões. Assim, o grau de satisfação do espectador com o longa dependerá basicamente de sua apreciação pelo material original.
No entanto, mesmo parte dos fãs dessas fontes torceram o nariz para o filme, já que Del Toro optou por uma trama simples com ênfase na ação, passando longe de questões existenciais mais profundas presentes nas melhores e mais modernas obras do gênero, como o citado EVANGELION. Além disso a construção geral dos personagens, sem o benefício da serialização, é feita de forma um tanto apressada, o que termina por destacar os estereótipos. E os clichês estão todos lá: o complicado herói