resenha curta-metragem vida Maria
O curta-metragem vida Maria, mostra uma realidade que ainda existe no Brasil, esta história se passa no sertão do Nordeste, ela retrata a vida de uma criança chamada Maria, que ali vivia com seus pais. Maria José aparece em uma janela aparentemente muito feliz, escrevendo seu nome, num velho caderno, sua mãe Maria, se aproxima e de forma violenta pega em seu braço e a manda ajuda-la nos afazeres domésticos, por achar que aquilo não era bom para ela. Maria tinha que crescer seguir os mesmos passos da sua mãe. Ali Maria José foi crescendo e seguindo a trajetória de sua mãe, casou-se, teve vários filhos e uma filha, cujo nome era Maria de Lurdes. Ao final do curta-metragem executando sua rotina de muitas tarefas, ela envelhece em meio a isso, se tornando uma pessoa mais rude. Observa sua filha Maria de Lurdes escrevendo no mesmo caderno na janela, vai ao seu encontro e repete para ela o que ouvia de sua mãe “que ela não deve perde tempo desenhando seu nome” e manda a menina ajuda-la também nos afazeres da casa, onde ali mesmo sua mãe Maria era velada, perpetuando a sim a trajetória das Marias.
Vimos no curta-metragem o processo de hereditariedade, a falta de cultura, pobreza e falta de perspectiva na vida de alguém naquele sertão, abitado por pessoas sem poder aquisitivo, sem escolaridade, informação, cultura, lazer, saúde e educação. Marai José é mais uma Maria, que lhe foi roubada a infância e a perspectiva de uma vida melhor. Maria só sabia escrever seu próprio nome, mas como criança tinha a vontade de aprender mais, ela sofre com a falta de informação e cultura de sua mãe. Como Maria de Lurdes vai ter uma vida diferente, se está presa, excluída da sociedade, privada de inúmeras informações e possibilidades.
A educação, a saúde, o lazer, a escolaridade, a cultura é direito de todos e dever do estado garantir isto a todos. Aquela família sofre com o abandono do governo responsável, onde a inclusão social é fundamental, para