RESENHA CULTURA DA COVERGENCIA
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O autor inicia a introdução de seu trabalho “Cultura da convergência” citando como exemplo o caso de uma montagem feita com Osama Bin Laden e um personagem fictício por um rapaz que desencadeou uma serie de ocorridos por todo mundo e nos da boas vindas ao termo cultura de convergência onde de acordo com ele “as velhas e as novas mídias colidem, onde mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, onde o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis.”Ele explica a convergência dos meios de comunicação como se tratando de um fluxo de conteúdos por diversos veículos midiáticos, o comportamento migratório do publico de diversos meios de comunicação, onde estão o tempo todo a procura de novos conteúdos e de entretenimento. Trata-se de evoluções tecnológicas, culturais e transformações sociais. Em tempos onde os veículos de mídia estão sempre interagindo entre si, o exemplo da montagem com Osama e Beto ilustra bem a nova realidade em que estamos inseridos, onde uma simples montagem ganha enormes proporções, sendo visualizada em diferentes partes do mundo. Para que essa circulação tome dadas proporções são necessários diferentes sistemas midiáticos. Portanto, entende-se como convergência “uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos.”
Jenkins explica que antigamente existia uma clara separação entre os produtores de conteúdo nas mídias e os espectadores, e que hoje essa noção é ultrapassada, pois atualmente ocorre uma forte interação e a formação de comunidades mais especificas onde as pessoas selecionam aquilo que as interessa mais. Fala ainda que a convergência é um processo que se da na mente dos usuários das mídias e não por aparatos tecnológicos avançados (apesar de ser parte integrante desse processo). Ocorre uma dada necessidade de trocarmos informações sobre determinadas mídias consumidas por nós que