RESENHA CRÍTICA - A FUNÇAO PRODUÇÃO COMO EPICENTRO DA GESTÃO AMBIENTAL: COMPARANDO O ESTADO-DA-ARTE COM CASOS BRASILEIROS Autoria: Charbel José Chiappetta Jabbour

RESENHA CRÍTICA - A FUNÇAO PRODUÇÃO COMO EPICENTRO DA GESTÃO
AMBIENTAL: COMPARANDO O ESTADO-DA-ARTE COM CASOS
BRASILEIROS - Charbel José Chiappetta Jabbour

O objetivo desse artigo é analisar como as questões ambientais são inseridas no contexto da função produção e quais as principais mudanças que estão ocorrendo para que as empresas brasileiras se tornem ambientalmente adequadas.
Podemos afirmar que as empresas estão sendo obrigadas a inserirem a questão ambiental no desenvolvimento de seus planos estratégicos, e isso recebe o nome de gestão ambiental, que é a integração entre negócios e meio ambiente. Conceito que também pode ser definido como a relevância dos fatores ambientais, presente em cada uma das decisões empresariais.
Entretanto, o que não podemos deixar de levar em consideração é que as
Empresas só podem se considerar contribuintes do desenvolvimento sustentável se realmente tornarem todas as suas áreas funcionais ambientalmente adequadas. O que normalmente não acontece. Pensando no curto prazo e de modo totalmente egoísta, é muito mais simples para a organização desenvolver um projeto específico, ou analisar apenas uma parte de sua produção, ao invés de envolver todas as áreas, como seria o ideal. Nem todas as empresas assumem um posicionamento ambiental igual, pois, na verdade, há vários estágios da gestão ambiental. Muitas vezes, a empresa apenas possui um departamento de meio ambiente, como fachada, o que não significa que a questão ambiental tornou-se estratégia para ela. Nada tem a ver com a importância dada a questão. Isso é muito comum nas empresas brasileiras, pois a população consciente cobra que cada organização assuma sua responsabilidade em relação aos recursos naturais. Então, para ser considerada “correta” pelo consumidor, a empresa tenta se adequar, mesmo que seja superficialmente.
O primeiro estágio, do qual citei acima, é o Reativo, onde a questão ambiental é a responsável por geração de custos