Resenha crítica - uma história social do conhecimento: de gutemberg a diderot
UMA HISTÓRIA SOCIAL DO CONHECIMENTO: DE GUTEMBERG A DIDEROT
Por: Fabiane Lima Procópio, aluna do curso de administração do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais – UnilesteMG. e-mail: bianeprocopio91@hotmail.com
De: RODOLPHO, Adriane Luisa. Escola Superior de Teologia – Brasil. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 10, n. 22, p. 349-354, jul./dez. 2004.
Adriane Luisa é aluna da Escola Superior de Teologia – Brasil, em Porto Alegre. Ela relata a história do conhecimento, tendo como fonte o livro de Peter Burke, Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Peter Burke informa – entre outras coisas – que as resenhas surgem no século XVII em revistas como o Jounal des Savants (Paris) e a Philosofical Transactions, da Royal Sosiety de Londres, durante a década de 1660. Neste seu livro ele nos leva a uma viagem pela sociologia do conhecimento através de cidades e épocas diferenciadas, começando pela invenção da prensa tipográfica por Gutemberg em 1450, símbolo igualmente de uma nova época, a Idade Moderna. Sua análise estende-se até o século XVIII (Diderot) com o surgimento da Enciclopédia. Os capítulos da obra são organizados em temáticas especificas. Apesar de focar seu interesse na Europa moderna, Burke também trata de diferentes lugares onde existiam outras formas de imprensa, como China e Japão. O interesse de Burke é, mais exatamente, o que a modernidade entendia à época por conhecimento, para isso o contexto histórico é fundamental, assim, relembrado na obra. Nos primeiros capítulos há uma discussão sobre alguns conceitos. Para Burke os intelectuais são entendidos como “grupos sociais cujos membros se consideravam ‘homens de saber’” (p. 26). A partir da instalação de universidades, inúmeros intelectuais vão exercer suas funções como membros assalariados de academias ou sociedades científicas. No terceiro capítulo Burke caracteriza a universidade medieval como