Resenha Crítica Tempos Líquidos
MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO
Dirce Maria Borges Parente
Resenha Crítica
Tempos Líquidos
ARAGUAÍNA -TO/2015
Dirce Maria Borges Parente
Resenha Crítica
Tempos Líquidos
Trabalho apresentado em cumprimento à disciplina: Estudos Históricos em Educação Social.
Professor: Oli Santos da Costa
ARAGUAÍNA TO/2015
TEMPOS LÍQUIDOS
Logo na introdução desta obra, o autor Zygmunt Balman aponta pontos básicos sobre os desafios impostos ao indivíduo, os quais nortearão nossa reflexão.
Em se falando de modernidade, Bauman fala da passagem do estado sólido para o líquido, onde a modernidade imprimiu as organizações sociais, as quais se mantinham em escolhas individuais, repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável, forma que incapacitava os indivíduos, ou limitava-os à condução de projetos de vida individual.
Por outro lado a separação entre o poder e a política. O Estado moderno perde grande parte do poder de agir efetivamente, dando amplitude de atuação num espaço global, o que o incapacita de agir efetivamente num espaço planetário, já que o mesmo permanece local.
Outro ponto são os laços inter-humanos, fortalecidos como uma rede de segurança digna, a qual proporcionava grandes e contínuos investimentos de tempo e de esforço, onde se valorizava o sacrifício de interesses individuais imediatos, agora se tornam cada vez mais frágeis e sem continuidade. A sociedade é cada vez mais percebida e tratada como uma rede e não como uma estrutura.
Fator também de reflexão é o colapso do pensamento, do planejamento e da ação a longo prazo, bem como o enfraquecimento ou mesmo desaparecimento das estruturas sociais o que leva a um desmembramento da história política com as vidas individuais.
Por fim, a responsabilidade em resolver os dilemas gerados por diversas circunstâncias, estas muitas vezes jogadas sobre os ombros dos indivíduos que devem