Resenha crítica Revolução Industrial
A revolução industrial, baseada no capítulo “O ambiente da Revolução
Industrial”, da obra de Leonardo Benévolo, “História da Cidade”, foi um marco que floresceu durante a segunda metade do século XVIII. A forma com que o ambiente se torna instável nesse período, reflete as consequências de uma geração frente a um mundo novo e em constante ascensão, onde o aumento significativo de população, tecnologias, bens, produção, serviço e lucro, principalmente, impactam na cidade de maneira rápida e profunda.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, integra o conjunto das chamadas “Revoluções Burguesas” do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Antes da revolução, o progresso econômico era lento, não existia um meio de tornar a renda per capta considerável em pouco tempo, e foi essa a diferença que o sistema capitalista industrial implantou. Utilizando o mercado econômico como ferramenta de expansão, garantiu que a acumulação de capital fosse máxima o suficiente, porém, agravou o modo de vida da sociedade, causando o êxodo rural e logicamente o aumento demográfico. A rapidez da produção era parcialmente relativa à rapidez de consumo, sendo assim, baratear a forte mão-de-obra vinda dos campos, dividir a produção fazendo uso da mecanização, intensificaram o processo de crescimento e evolução das fábricas.
Fig. 01 Índice de desemprego durante o período da Revolução Industrial.
( Fonte: Histindustrial )
Fig. 02 Gráfico da População Inglesa no século XVIII
( Fonte: Histindustrial )
A indústria têxtil precisava agora se desvincular da antiga organização onde a produção era dispersa e garantir um lugar maior, oficinas equipadas com força motriz qualificada para concluir os trabalhos que agora eram realizados por etapa. Firmadas nos arredores da cidade, próximas a reservas de carvão, rios e canais, a indústria fez da água sua fonte de