Resenha crítica "Registro psicológico em prontuário"
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Texto 1 – AZEVEDO, F. M.; THOMAS, C. V.; Registro psicológico em prontuário. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 5 (1/2), 26-28, 2002. O texto faz um breve resumo - pouco exploratório – acerca do registro psicológico em prontuários médicos e do espaço que os psicólogos conquistaram nos últimos anos no ambiente hospitalar. Diz que o primeiro passo para que ocorra a inclusão dessa área da saúde, a psicologia, nesse contexto, é a valorização do próprio profissional sob o trabalho que ele desempenha. O prontuário é um breve resumo da passagem do paciente pelo hospital, padronizado, e deve ser o mais claro e exploratório dentro de suas possibilidades, já que seu objetivo é a multidisciplinaridade do seu uso, uma forma de estabelecer a comunicação breve, dos diferentes profissionais, com aquele paciente. Assim como todos os outros, os profissionais de psicologia devem fazer uma leitura prévia das informações contidas no prontuário antes de atender à demanda do paciente. É uma maneira de atualizar o psicólogo sobre tal situação, além de dar a devida importância ao paciente à sua visão de “todo”, e não apenas “leitos” e “diagnósticos”, que infelizmente ainda é reproduzido pelo tão criticado – mas ainda muito reproduzido - modelo biomédico. Faltam exemplificações no texto acerca dos aspectos éticos de confidencialidade nas informações da área de psicologia, para que o sujeito não fique “exposto” em sua condição. Os autores citam da importância de saber identificar os aspectos psicológicos relevantes de serem registrados, mas também não os exemplifica, fazendo-se necessária a busca por pesquisas que descrevam bem o que se pode ser julgado como importante ou não. Por fim, o texto ressalta o trabalho do psicólogo na instituição hospitalar, na vida do paciente e do seu registro em prontuários, explicando que esse é o melhor meio para a conscientização da importância da inserção desses profissionais na equipe multidisciplinar.