Resenha crítica-pessoal ao cap. xii do livro - lumen gentium: a transição necessária
Capítulo: XII – A transição de uma Igreja comprometida com o poder a uma Igreja solidária com os pobres
Introdução O presente trabalho é fruto de uma reflexão e análise e pessoal do capítulo XII do livro Lumen Gentium: a transição necessária. Perante a leitura do capítulo trabalhado percebemos o quanto a história marca a Igreja. Por muito tempo a Igreja rendia-se aos desejos e caprichos do Estado, ou melhor, dizendo, Império e isso impedia a Igreja de corresponder a sua missão que era, essencialmente, profética, ou seja, tinha o dever de denunciar as injustiças causadas pela opressão e descaso do poder do Império e originante de muita dor e sofrimento. Mas, como ao longo da leitura do capítulo XII, perceberemos que isso foi fruto de uma época, cultura. Com o tempo as pessoas dão-se conta de sua importância e valor. A história não é mais a mesma a medida que os anos se passam e que a humanidade vai tomando consciência de si e de tudo o que competi-lhe enquanto seres humano. Enquanto formadora de consciências a Igreja reescreve sua história quando, por diversas vezes, é exortada a retornar as origens. Esse retorno a sua missão primeira consiste em desprender-se de tudo aquilo que a impede de exercer sua missão que resume-se a anunciar o reino de Deus e denunciar as opressões. A história mostrará que a ligação que a Igreja manteve com a política imperialista dos romanos a manteve escrava dos privilégios que restringia-se ao alto clero e não a todo povo de Deus. Enquanto por um lado os cristãos adquirem liberdade de culto e perspectivas novas, por outro foram obrigados a dizerem sim a tudo aquilo que lhes era imposto inclusive ao que dizia respeito à teologia cristã. Em síntese observaremos, ainda nesse capítulo, que por mais que a Igreja fosse abatida por heresias, guerras, revoluções e contratestemunhos sempre