Resenha crítica: Nascidos para matar

FACULDADE POLITEC
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

RESENHA CRÍTICA DO FILME:
NASCIDOS PARA MATAR

Santa Bárbara d'Oeste
2013

Introdução

Nascidos para matar, mais uma obra do cineasta Stanley Kubrick1, conta a história do recrutamento de jovens, preparando-os para a guerra com um intenso treinamento físico e extremo treinamento psicológico. O local do treinamento é a Base do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, localizado na Ilha de Parris, Carolina do Sul. Este trabalho de Kubrick, pode-se dizer que está dividido em duas partes distintas, a primeira no caso, retrata o treinamento dos recrutas e a segunda parte, consequentemente, a própria guerra em si, onde aplicaram todo o conhecimento obtido em treinamento. No início, os jovens são submetidos a rigorosos testes, tanto físicos quanto mentais, para serem capazes de aguentar a pressão de uma guerra, já que o treinamento era para formar máquinas de extermínio, ou seja, formar fuzileiros. O filme já se inicia de uma forma muito realista, talvez, na tentativa de Kubrick, de apresentar a ideia de que no singelo ato de cortar o cabelo, os recrutas estavam definitivamente deixando suas vidas de simples civis para trás e consequentemente tornando-se verdadeiras armas de guerra, isto é, homens determinados a matar. No primeiro contato que os recrutas tem com seu superior, o sargento Hartman da arma de infantaria, (interpretado pelo ator Ronald Lee Ermey), eles logo observam que seus dias, dali em diante não seriam nada fáceis, em razão do método de aprendizado. Foi neste momento que tomam conhecimento que ali não existiria preconceito e discriminação por parte de crença, etnias, classe social ou qualquer outro tipo que pudesse existir por parte do sargento. No comando dele ninguém era melhor que ninguém. Negros, brancos, gordos e magros, todos eram vermes insignificantes. Os recrutas começaram a viver o caos do tratamento de choque, em que os verdadeiros soldados