Resenha Crítica - Jovens e Eleições
Aluna: Amanda Baião
Professora: Andréa Cláudia
Data: 10.10.14
A Juventude nas Eleições
Os eleitores jovens têm presença significativa na hora do voto. Alguns são pseudo intelectuais que consideram-se bem informados politicamente e discriminam as pessoas que não possuem a mesma visão política que eles. Como ocorreu em 2010, o preconceito contra nordestinos e nortistas se repetem também nas eleições de 2014. Por outro lado, está a juventude que realmente busca mudanças principalmente na área educacional. Entretanto, infelizmente o que temos visto são muitas promessas para os mais diversos setores e poucas propostas para os discentes.
Diante deste cenário a juventude percebe que não vale a pena ir até às urnas uma vez que não há interesse em investimento por parte dos candidatos para a categoria. De acordo com um dado levantado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de eleitores com idade de 16 e 17 anos caiu de 2,3 milhões para 1,6 milhão. Os números de votos brancos e nulos também cresceram significadamente, representou 29% dos votos neste ano, a porcentagem é a maior desde 1998. Existem programas voltados para os jovens como o ProUni, Sisu, Fies, Ciências sem Fronteiras, Pronatec... Mas nem todos estão realmente preparados para esse nível uma vez que as educações fundamentais básicas ainda são credoras.
Em meio a muita polêmica e numerosas situações mal resolvidas, um entre vários jovens não têm maturidade de levantar as suas bandeiras com bases sólidas e acabam cometendo crimes como o racismo e a xenofobia que estão na Lei n.º 7.716/89, que trata do crime de discriminação ou preconceito de procedência nacional. Em maio de 2012, uma estudante paulista de Direito de 22 anos foi condenada a um ano de reclusão por ter incitado a violência contra nordestinos em seu perfil em uma rede social. A intolerância aumentou e os crimes se repetiram.
Nota-se que ainda há impunidade para os crimes virtuais. É necessário que haja reforma