Resenha Crítica Filme Bebê de Outubro
Curso de Psicologia
Sabrina Cypriano
RESENHA CRÍTICA DO FILME
“BEBÊ DE OUTUBRO”
Cachoeiro de Itapemirim – ES Setembro de 2013
Referências Bibliográficas
CLONINGER, S.C. Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Credenciais da Obra
Título Original: October Baby. Direção Andrew Erwin e Jon Erwin. Gênero: Drama. Ano de Lançamento: 2011/2012. Duração: Aproximadamente 108 minutos.
Abrem-se as cortinas, Hannah entra no palco do teatro… momentos depois, ela se vê caída ao chão. Todos os exames médicos levam a uma só direção: o difícil nascimento de Hannah. O diagnóstico médico nem se compara à descoberta de quem são seus pais: Hannah foi adotada – após uma tentativa de aborto mal sucedida. Perplexa, confusa e irritada, Hannah toma um novo rumo em sua vida na companhia de seu velho amigo Jason. Nessa busca para descobrir seu passado obscuro e encontrar esperança no futuro incerto, ela percebe que a vida pode ir além dos nossos planos e projetos.
Assim é o filme Bebê de Outubro, emocionante e comovente do início ao fim. Os temas mais abordados são aborto, adoção e religiosidade. Após muitos problemas patológicos, Hannah (a protagonista) acaba tomando conhecimento da grande mentira envolvendo sua família, que escondeu durante 19 anos que a moça foi fruto de um aborto, foi adotada e que teve um irmão morto. Ela se depara com uma dura realidade e sente-se imediatamente rejeitada e acaba por entender o porquê do desejo de suicídio muitas vezes sentido e de outros inúmeros distúrbios e problemas de saúde adquiridos ao longo da vida.
Em uma análise psicológica e sob o conceito de formação da personalidade de Freud, as informações da tentativa de aborto nunca chegaram à mente de Hannah em forma de lembrança, mas isso não quer dizer que elas não estejam armazenadas em algum lugar do seu inconsciente em forma de