Resenha crítica filme amistad
Amistad, do diretor Steven Spielberg, aborda a decadência do tráfico negreiro do século XIX. O filme inicia com uma revolta dos escravos que conseguem se soltar de suas correntes e matam a tripulação do navio que os levaria até a Espanha para serem vendidos no comércio como mercadorias. Após alguns dias a deriva, o navio La Amistad foi recuperado próximo a costa de Connecticut. A partir daí se inicia o julgamento do homicídio por parte dos africanos contra tripulação do Navio.
Baldinwn, um jovem advogado imobiliário, patrocinado por um banqueiro industrial abolicionista, defende a libertação daqueles homens, indagando que não há como julgar o crime de homicídio se antes deste crime ocorrer houve primeiramente o crime de sequestro. A causa também estaria ganha se fosse possível convencer que .. Nesse contexto Baldinwn, tenta provar que a atitude os escravos foi um ato de autopreservação. Uma vez que foram retirados cruelmente de seus lares e aprisionados como mercadorias, passando pelos piores tipos de abuso imagináveis.
Durante o filme descobrimos que quem entregou aqueles negros para a venda, foram outros africanos, de tribos rivais. Este argumento, antes utilizado pela defesa dos escravos foi colocado em seu desfavor, quando o promotor aponta que a escravidão é uma tradição que faz parte das tribos africanas muito antes de existir o comércio negreiro.
No ano de 1839, os Estados Unidos encontravam-se dividido entre o sul e o norte, no qual o sul acreditava que a escravidão era indispensável para a prosperidade da nação, enquanto o norte era abolicionista. A Inglaterra já havia declarado que o tráfico negreiro era ilegal, e combatia essa atrocidade com vigílias na costa do atlântico. Apesar das tentativas do veredicto ser favorável a entrega dos negros a Espanha, pelo presidente dos EUA e seus parlamentares que temiam uma guerra civil, a justiça prevaleceu e os negros tiveram seu direito primordial a liberdade garantida.
O filme, apensar de ser