Resenha crítica do livro sacco e vanzetti
O livro Sacco e Vanzetti foi escrito por Howard Fast, o qual nasceu em 1914, na cidade de Nova York. Os escritos de Fast são marcados pela temática social, voltando-se para a desigualdade econômica e injustiça, como é o caso do objeto da presente resenha. “Sacco e Vanzetti” narra os acontecimentos relacionados ao último dia dos dois italianos que dão nome à obra literária. Esses homens foram condenados à morte em cadeira elétrica sob o pretexto de terem participado de latrocínio ocorrido em 15 de abril de 1920, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, que resultou na morte de duas pessoas: o guarda e o caixa que transportavam o salário dos empregados de uma fábrica. Entretanto, durante todo o livro, percebe-se que os imigrantes italianos não estavam, de modo algum, envolvidos com o assalto. Sob várias perspectivas, o escritor desenvolve a história relatando como o julgamento e a negação dos recursos que se seguiram a ele foram resultado de um jogo de interesses que nada tinha a ver com o assassinato ocorrido. Sacco e Vanzetti foram condenados, não por terem matado ou roubado alguém, uma vez que não fizeram isso, mas por serem anarquistas em uma época na qual se acreditava que eles deveriam ser eliminados em prol da manutenção da “ordem social”. Porque eles eram representantes de uma ameaça ao Governo norte-americano, à classe dominante e ao mundo que segue dentro dos moldes capitalistas. Nas palavras do personagem Vanzetti, ele e Sacco morreriam “pela causa da humanidade, para acabar de uma vez com a opressão do homem pelo homem”. È nisso que eles acreditavam e foi por isso que foram condenados, por ideais. Mesmo após essa pequena introdução, não sei se conseguirei realizar uma resenha de fato. Ler “Sacco e Vanzetti” me deixou de tal modo tomada por emoções que, muito provavelmente, esse texto se assemelhará mais a páginas de um diário, narrando confissões e impressões