Resenha crítica do livro Geografia da Fome
Resenha Crítica da obra: Geografia da fome
A obra a ser resenhada é intitulada Geografia da Fome, a qual foi escrita por Josué de Castro, publicada em 1984 no Rio de Janeiro pela editora Antares. A obra é um clássico brasileiro que retrata um amplo mapeamento da fome no Brasil. Com um olhar genérico, o autor reflete uma análise de forma crítica as características alimentares das regiões brasileiras, apresentando um vasto conceito, além de seus determinantes climáticos, sociais, políticos, econômicos, culturais, históricos e biológicos.
A obra dispõe de um conteúdo totalizado em 339 páginas seccionadas em sete capítulos. A resenha disposta a análise crítica não compreende a obra extensa e completa, mas relata seu foco nas áreas de subnutrição: centro e sul, abrangendo o capítulo cinco que se discorre das páginas 265 a 278, início e termino, respectivamente.
O referente capítulo representa a fome em um aspecto dessemelhante dos retratados nas outras regiões do país, pois não se trata de uma deficiência causada pela falta do acesso ao alimento, propriamente dito. Mas, uma carência de nutriente específico. A partir desses aspectos, o autor também busca mostrar como a cultura de cada sub-região Centro-Sul influencia diretamente na forma de consumo dos alimentos disponíveis e o que acarreta benéfico ou maleficamente. Josué de Castro traz amplas considerações à respeito da carência do iodo, atribuindo a este mineral a posição de determinante para os surtos endêmicos de bócio associados a alterações na glândula tireoide. Por sua vez, na visão de Castro, fatores externos como clima e solo constituem as principais causas dos eventos endêmicos. Por conseguinte, em contra partida a esta ideia, o autor apresenta outras teorias acerca dos problemas da carência do nutriente englobando diferentes causas.
A obra discutida retrata um arquétipo de problemas sociais mais frequentes e discutidos nos dias de hoje. Por tratar-se de um