Resenha crítica do livro Brasil o país do futuro
Ciências Sociais/Licenciatura - Noite
Sterphany Laize de Souza Batista
Brasil, país do futuro – Stefan Zweig Resenha crítica
Orientador(a): Leilane Assunção
Natal
2013
No livro “Brasil, país do futuro” tido como o mais favorecido retrato do nosso país, escrito pelo respeitável intelectual de origem judaica Stefan Zweig, que passou pela Bahia, Amazonas, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, há explicações sociais, econômicas e políticas do Brasil ser o que é a partir de uma visão de mundo condizente ao padrão europeu e, portanto eurocêntrica. Por outro lado, desmistifica concepções incoerentes a exemplo da de que o Brasil tenha sido descoberto por acaso, e retrata perfeitamente o que o Brasil havia sido e era, mas deixa a desejar no tocante ao que viria a ser.
Zweig imagina que o Brasil, terra incógnita tanto no sentido geográfico quanto cultural, fosse uma república qualquer das da América do Sul pra colonos ou emigrados e tinha uma pretensiosa ideia de parcial civilidade somente nas cidades marítimas, sem contar nas decadentes condições políticas, de finanças e de administração. Porém ao chegar pela primeira vez ao Rio de Janeiro sentiu-se comovido, feliz e deslumbrado com nossas belas paisagens com combinações de montanha e mar, natureza tropical e cidade. Na sua segunda vinda mais preparada com o objetivo de passar mais tempo Zweig lamenta o meio ano insuficiente para conhecer o vasto “continente” segundo ele, que afirma ter escrito o livro “Brasil, país do futuro” para testemunhar a feliz e mais exemplar maneira pela qual o Brasil resolveu um problema que imperativamente se apresenta a todas as nações, que é o de como poderá conseguir-se no mundo viverem os entes humano pacificamente uns ao lado dos outros, apesar de todas as diferenças de crenças, raças, classes e opiniões.
Conforme o autor, se o Brasil pela sua