Resenha crítica do filme "o poder e a lei"
Produções cinematográficas que abordam a dramaticidade e o suspense vivenciado em um tribunal do júri costumam fazer sucesso entre o público cinematográfico, despertando curiosidadedos telespectadores quando existem crimes intrigantes e temas polêmicos. O filme “O Poder e a Lei”produzido no ano de 2011, pelo diretor cinematográfico Brad Furman, é inspirado no best-seller “Advogado de Porta de Cadeia” de Michael Conelly. No longa-metragem, Michael Haller, interpretado pelo ator Matthew McConaughey, é um advogado criminalista que conquistou sua fama ao defender sem encargo de consciência, os mais variados tipos de casos criminais. Embora agindo dentro da lei, Haller é muito criticado pelos seus colegas de profissão pela promotora de justiça Maggie McPherson, sua ex-mulher (na qual se divorciou por escolher defender “criminosos”), pois coloca em liberdade quem merecia estar preso ou diminui as penas de quem merecia passar muito tempo preso.
Com o seu escritório dentro do próprio carro, Michael não perde a oportunidade de ganhar dinheiro, e quando seu amigo Fernando Valenzuela lhe apresenta o caso de um “playboy” acusado de estupro e espancamento de uma prostituta, sua vida ganha novos rumos. Ele passa a crer na real inocência daquele que o contratou, com medo de deixar um inocente ir para a cadeia, tenta de todos os modos provar que o réu não é culpado, todavia ao decorrer da trama ele percebe que seu cliente mente, e que tudo está relacionado a um caso defendido por ele no passado, ou seja, seu atual cliente é o culpado pelo crime de assassinato de uma prostituta, que seu antigo cliente foi condenado. Ele então entra em um jogo de sobrevivência, confrontando seus medos com a possibilidade de reparação de um erro do passado, e surpreendentemente consegue fazer a devida justiça, utilizando de uma bela estratégia, conseguindo