Resenha crítica do filme deans um grito de justiça
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O filme ‘“DEANS” mostra fatos importantes ocorridos no século XIX na cidade de Aalst- Bélgica, na qual havia indivíduos que por falta de conhecimento e por medo de lutar por melhores condições de trabalho, viviam em um estado de miséria absurdo, por conta dos baixos salários que recebiam, porém essa situação é mudada com a chegada do Padre Deans que foi enviado para assumir a Igreja local. No final do século XVIII, na Inglaterra, iniciou-se a Revolução Industrial, nome dado ao processo de mecanização da produção, no qual foi transferida para as máquinas a capacidade de produção que, anteriormente, dependia do conhecimento dos trabalhadores sobre seu ofício. Por esse motivo, foram criadas máquinas cada vez mais automatizadas, que produziam independentemente do conhecimento de um determinado produto. A mecanização do trabalho transferiu o centro da produção das pessoas para a máquina, pôs fim a uma tradição milenar que garantia ao ser humano, por meio de sua vontade e de seu conhecimento, o privilégio de transformar matéria-prima em objeto útil. O filme expõe a modificação das relações de trabalho de milhares de camponeses, em que se muda para as cidades em busca de emprego nas fábricas, onde não possuíam nenhum instrumento de produção, a não ser da sua força de trabalho, que ele vendia, em condições desfavoráveis, em troca de um salário. Segundo a teoria marxista, é quando se instaura a divisão de classes e suas desigualdades sociais, o confronto entre duas classes antagônicas e de oposição, que tem uma relação de complementaridade interdependente. É a luta entre os explorados e exploradores, proprietários e não proprietários. Observa-se no filme o desenvolvimento dessa oposição social, onde de um lado estão os empresários industriais, donos dos meios de produção das fábricas (matérias-primas, máquinas e equipamentos) e de outro os operários assalariados das indústrias. Para ampliar as margens de lucros das suas empresas, os