Resenha crítica do filme brave - um olhar sobre a direção de arte

Universidade Federal de Pelotas Centro de Artes Curso: Design Digital Aluno: Karina Régia Dias Profª. Ana Paula Penkala

Resenha sobre o filme Valente A mais recente animação longa-metragem da Pixar, Valente (Brave, no original) conta a história de Merida, a princesa de um clã da Escócia medieval que está destinada a se casar com um herdeiro de um dos clãs vizinhos e ser para o resto da vida uma adorável rainha. Porém, seu desejo é ser livre e não ter que seguir inúmeras regras para se tornar um modelo de perfeição para o reino. Como já foi dito, a história de Valente se passa na Escócia Medieval e seus cenários são marcantes por este fato. Logo no ínicio, com a apresentação do nome do filme, se pode notar a pesquisa feita para que o visual do filme ficasse coerente. A tipografia foi baseada nos tipos medievais com detalhes remetendo aos adornos utilizados na época, todas as letras em maiúsculo lembrando capitulares. Um ponto que chama atenção do ínicio ao fim da animação é a posição de câmeras, como parte da história é narrada pela personagem principal, se tornam necessárias algumas cenas mudas, e nesses momentos são mostradas diversas paisagens do alto em uma câmera flutuante, assim, o público é introduzido ao país onde a história se passa. O cenário escocês é extremamente importante no filme pois é ele que vai dar um clima místico e sombrio à narrativa, nos levando às lendas e mistérios daquela terra. No ínico do filme, o clima é bonito e limpo, com uma paisagem verde convidativa, mas é quando Merida entra pela primeira vez na floresta que somos apresentados à esse lado mais mistrioso da Escócia. O cenário fechado, com pouca entrada de luz e cores pouco vivas já são o bastante para dar um clima sombrio ao longa. Segundo o blog de animação Disney Mania , o desenhista de produção Steve Pilcher diz que não foi preciso adicionar magia para dar um tom místico às cenas. “Nós evocamos o sentimento de magia sem usar magia”, diz ele. “Adicionando musgo às pedras do