Resenha crítica do filme Boa noite, e boa sorte
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É um filme vivido pós segunda guerra mundial com a concretização da guerra fria os EUA e a União Soviética, capitalismo e união soviética, respectivamente, guerra fria que dividiu a Alemanha em duas partes, deu inicio a um embate ideológico e clima de instabilidade que tomou conta de diversos países. O filme retrata a luta do jornalista Edward Murrow, que trabalha na rede CBS television, contra as atrocidades éticas cometidas por McCarthy em nome da proteção da integridade do sistema político e econômico do Estado americano. Murrow, interpretado por David Strathaim, é até hoje considerado como o principal opositor do senador. Foram suas denúncias que levaram McCarthy a sofrer uma moção pública e acabar perdendo prestígio dentro do senado. Para efeito de imersão do espectador e ambientação da época, optou-se por filmar em preto e branco, revelando um interesse autêntico pelo lado artístico da obra, já que tal estética não tem tanto apelo com o grande público. Ainda, por optar pela filmagem em preto e branco, pôde utilizar filmagens reais dos discursos de Joseph McCarthy, o que concedeu muito mais autenticidade.
O dever do jornalismo com a verdade está presente no desenrolar dos fatos que se centraliza na busca de Edward R. Murrow (David Strathairn) e sua equipe de jornalismo na corrida desenfreada de desmascarar as falcatruas, do que na década de 50, chamou-se de Marcathismo: perseguição a pessoas acusadas de simpatia ao comunismo e de realizar atividades anti-norte-americanas. O filme começa com o célebre discurso e questionamento de Ed Murrows sobre o futuro da tv. Seus questionamentos ainda são válidos e pertinentes para uma mídia que tenta transpor a mente do telespectador. Sem atingir diretamente qualquer ideário político, Clooney critica a atual fase governista norte-americana com classe e história para provar que a história se repete inúmeras vezes nas mãos dos poderosos chefes de estado, Entretanto, pouco antes prevalecia o poderio militar dos EUA, visto