Resenha crítica do filme Anne Sulivan

ICESP PROMOVE
Disciplina: Psicologia da Educação
Estudante: Eduardo Humberto Dias Matos

A obra O milagre de Anne Sulivan, dirigida por Arthut Penn, da década de 60, relata a história da professora Anne Sulivan, contratada pela família do Coronel Keller, como ultima tentativa de educar a filha Hellen, uma pré-adolescente cega e surda que não possuía nenhum conhecimento por conta da criação dada por seus pais. A professora Sulivan tem o objetivo de conseguir fazer com que a jovem tome conhecimento do mundo que a rodeia.
Ela começa sua tarefa tentando ensinar a senhorita Keller a linguagem de sinais na tentativa de estabelecer um primeiro contato com a jovem. Relaciona os objetos que apresenta à jovem com as letras do alfabeto de sinais. Começa com uma boneca, a qual utilizou de forma pedagógica para ensinar sua nova aluna a associação existente daquele objeto como significado dos símbolos que fazia com as mãos.
O que a educadora fez foi ainda mais complexo do que apenas tentar ensinar à moça uma associação. Antes disso, ela analisou o contato de Hellen aos estímulos que lançou desde sua chegada a casa para ofertar uma melhor maneira de aprendizagem. Durante todo o tempo ela organizou a forma que ensinaria para que a pequena Hellen pudesse adquirir os conhecimentos que ainda não lhe haviam sido apresentados.
Anne teve de intervir na forma que os pais tratavam à filha. Eles sentiam pena da criança e por isso nada acrescentaram a sua formação. Pelo contrário, eles a mimaram, cedendo a todas suas vontades. Logo que notou este problema, Anne interveio, retirando-a filha da casa do casal e educando-a a parte da família. Seu objetivo era ensinar a garota a compreender as palavras para se comunicar com o mundo e reeducar os hábitos que os pais criaram.
No fim, a senhorita Sullivan conseguiu que Hellen tivesse uma evolução no seu aprendizado. A obra é um contraste com as atuais diretrizes de ensino para portadores de necessidades especiais. Nelas, o ensino deve