Resenha crítica do documentário arquitetura da destruição
O capítulo ‘’Lembra-te que és mortal’’ de Mario Cortella, se refere aos líderes espiritualizados (romanos). São abordados os temas Gestão, Liderança e Ética.
A primeira parte aborda Gestão, enfocando a importância da busca de um sentido no trabalho e, consequentemente, de enxergar um significado maior na sua vida. O autor explica porque o trabalho ainda é tratado como uma espécie de castigo, e porque precisamos mudar este conceito pela ideia da realização de uma obra.
Os tópicos seguintes tratam da mudança, do medo de enfrentá-la e a capacidade de antecipá-la. Quando um modelo de vida leva a um esgotamento, é fundamental se questionar se vale a pena continuar no mesmo caminho.
Na sessão sobre Liderança, o autor afirma que esta é uma virtude e não um dom. Líder espiritualizado “é aquele capaz de olhar sem desigualdade em vez de simplesmente rebaixar as pessoas, independente de raça, religião, situação financeira. Então essa espiritualidade é a capacidade de edificar, em conjunto, um sentido (como significado e direção) que honre nossa vida”.
É também a sabedoria da convivência! Ora inteiramente, ora suportando. O importante é o processo de maturidade e o crescimento contínuo. E para um líder esse processo deve ser mais claro ainda.
Para o autor do livro, qualquer pessoa pode ser líder, só depende das circunstâncias, da ocasião e da capacidade de atualizar a virtude da liderança, até porque se a gente pode e a gente quer, a gente deve.
A FRASE “Lembra-te que és mortal” deve ser lida em dois contextos. No primeiro deles, a recordação que ninguém é mais que ninguém. Todos somos iguais em dignidade. O sucesso ou o fracasso, a cultura, a cor da pele, a idade são apenas fatos circunstanciais. Embora carregados de méritos, todos são iguais. Tudo passa, tudo muda e, por vezes, muda muito rapidamente.
NO SEGUNDO contexto, possivelmente o mais explícito, está a recordação da finitude da vida. Somos mortais e, um dia, deveremos ter o