Resenha crítica do artigo "Anatomia de um cometa"
Em muitas pesquisas o propósito é buscar a origem dos fatos, ou seja, reedificar um passado inatingível. Com base em tal propósito encontramos semelhança no papel de muitos profissionais, como paleontólogos e astrônomos, que investigam os tempos mais primórdios a fim de encontrar muitas respostas.
A partir de tal pesquisa, o autor narra as características analisadas pelos cientistas, como a temperatura do cometa, suas propriedades químicas, dimensão, sua consistência e demais particularidades. Para um melhor entendimento e para que possamos imaginar do que se trata fizeram-se comparações, deixando também subentendido que muitas vezes as aparências enganam, pois nunca poderíamos supor que a estrutura de um cometa, com toda a sua rusticidade, poderia ser comparada com a de um suflê e até do doce de suspiro.
O autor cita também sobre a questão que intriga a todos quanto à evolução dos cometas, devido ao fato de que em seu estágio inicial são formados a partir de partículas tão pequenas se comparado com um fio de cabelo e a sua evolução posterior através da intensa acumulação gradual de material durante centenas de milhões de anos.
A resposta a muitas dessas questões passa pelo estudo dos pequenos objetos do Sistema Solar os quais, devido à pequena massa, foram pouco alterados após sua formação. Corpos maiores, como planetas e grandes satélites exibem traços evidentes de evolução térmica, química e tectônica, devidas principalmente ao calor gerado no processo de sua acreção e por processos radiogênicos. Por outro lado, os cometas e os asteróides por terem permanecido pequenos são corpos que devem ter guardado memória dos processos cosmogônicos podendo, portanto, fornecer dados importantes sobre a formação