Resenha crítica de "O chefão", com enfoque na área de RH

PUZO, Mario Gianluigi. O Chefão. Ed. Nova Cultural Ltda., São Paulo, 1986. 484 p. Mario Puzo (15 de outubro de 1920 – 2 de julho de 1999) foi um escritor e roteirista americano, conhecido por seus romances sobre a Máfia, o mais conhecido sendo “O Chefão”, sua obra-prima, que foi adaptada para o cinema e teve continuações, em colaboração com o diretor Francis Coppola, que lhe renderam dois oscares de melhor roteiro adaptado, em 1972 e 1974. Os pais de Puzo foram imigrantes pobres da região da Campania, no Sul da Itália, e o mesmo nasceu e viveu no bairro pobre de “Hell’s Kitchen”, nos subúrbios de Nova Iorque. Muitos de seus livros descrevem de forma densa esta sua herança. Serviu a Força Aerea dos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial. Era grande fã do escritor russo Fedor Dostoievski, o qual influenciou sobremaneira sua obra. Em “O Chefão”, inclusive, o criminoso Luca Brasi, homem de confiança de Don Corleone, é baseado em Rodion Romanovitch Raskolnikov, protagonista da principal obra do russo, “Crime e Castigo”. O livro “O Chefão” foi lançado em 1969 e obteve um grande sucesso comercial, tendo recebido continuações e adaptações para o cinema. Foi o primeiro romance a introduzir a realidade da Máfia, extensa e concisamente retratada no livro, e suas subdivisões e forma de organização. O autor não escreve sem conhecimento sobre o assunto: trabalhando como jornalista, teve a ideia de escrever sobre a Máfia quando ouviu sobre o assunto, participou na Segunda Guerra Mundial fazendo parte da força aérea americana e é filho de imigrantes italianos vindos da Sicília, local de onde a Máfia se desenvolveu. O livro conta a história de Vito Andolini e sua organização mafiosa, a “Família” Corleone. Emigrado ainda jovem da pequena vila de Corleone, na Sicilia, para Nova Iorque, ascendeu no submundo do crime até tornar-se chefão de uma organização criminosa – uma família – poderosíssima no âmbito do crime estadunidense. Após assassinar um criminoso que praticava