Resenha crítica. Cartas a um jovem terapeuta
O autor chama de “informação social” todo um conjunto de informações referentes ao indivíduo que são passadas por ele mesmo através de seus comportamentos e gestos corporais. Há também a utilização dos termos “símbolo de status ou símbolo de prestígio”, estas expressões referem-se ao meio pelo qual são passadas as informações sociais acerca de um indivíduo, como por exemplo, distintivos e alianças.
Porém, nem sempre a informação contida num símbolo é sinal de prestígio ou honra, existem símbolos que trazem uma desvalorização social ao indivíduo, estes símbolos são chamados de “símbolos de estigma”, vemos um exemplo deste símbolo retratado nas cabeças raspadas das mulheres na segunda guerra mundial, estas mulheres tinham a intenção de imitar o estilo da classe média da época, mas por outro lado cometiam constantes erros de dicção e aplicação de palavras casualmente usadas por esta classe (o que invalidava a aparência das mesmas).
Outro tipo de símbolo citado pelo autor é aquele que nos traz dúvidas sobre os aspectos do indivíduo, estes são nomeados de “desidentificadores”, um belo exemplo é o caso de um analfabeto tentando passar-se por um alfabetizado.
No decorrer do texto vemos que os símbolos teem ao mesmo tempo duas facetas, o que para alguns indivíduos possa ter significado de honra e orgulho, para outros é sinal de desprezo, neste caso temos um exemplo: Um presidiário que vive num ambiente em que tranças no cabelo são obrigatórias e são marcas dos prisioneiros, e logo após sua pena ser cumprida encontra-se em um país onde os mais sábios usam tranças. (nota-se que fato que anteriormente tinha significado negativo agora em outro ambiente e para outro indivíduo o mesmo símbolo tem sinal de orgulho e honra).
O ponto referente à informação social é também composto pela companhia social, ou seja, as pessoas que nos acompanham podem transmitir