Resenha Critica
Aluna: Caroline Coelho Dias
Juliana Barroso Ziemmermann em seu artigo “Avaliação do tratamento antifúngico oral e tópico-oral para a candidíase vulvo vaginal” inicia seu artigo definindo Cândida, segundo a autora é classificada como fungo Gram positivo, dimorfo, saprófita, com virulência limitada, sendo encontrada na vagina em 20% de mulheres sadias e assintomáticas (SOBEL et al 1993). Diante disso, a autora busca argumentos para enfatizar que é comum uma mulher ter essa doença em sua vida “estima-se que 55,7% de todas as mulheres terão pelo menos um episódio de vulvovaginite por cândida sp ao longo de suas vidas” (FOXMAN, 1990 FOXMAN ET AL,2000), portanto mais da metade das mulheres terão esse problema.
É importante compreender, que não existe o “portador” de cândida, pois candidíase não é um vírus ou algo que se “pega”, ela vive em todos os humanos, ou seja, em áreas úmidas, abafadas e escuras como órgãos genitais e boca. Após essa compreensão, é fácil entender que a doença é causada pelo aumento na população de cândida, que pode ser ocasionada por uma considerável transferência da boca para os genitais, em um sexo oral por exemplo, sendo o caso da mulher desenvolver candidíase após receber sexo oral do seu parceiro o mais comum.
Ziemmerman.J relatou que não houve diferença estatística comparando o tratamento oral e tópico oral. A autora evidencia que as pacientes utilizadas no estudo tinham vida sexual ativa, e que este fator é proporcional aos casos associados à CVV. A idade variando de 17 a 49 anos, portanto é evidente uma categoria padrão que foi utilizada na pesquisa. Podemos concluir do artigo que uso de antibióticos, contraceptivos orais, a presença de diabete, a gravides, uso de roupas justas, absorventes e deficiência imunológicas específicas são as principais causas da doença. Segundo a autora, o índice de cura foi semelhante nos dos esquemas