As vozes masculinas são sub-classificadas em: Tenor - Voz correspondente à faixa de sons mais aguda; Barítono - Voz correspondente à faixa de sons médios, estando entre os sons da voz do Tenor e do Baixo; Baixo - Voz correspondente à faixa de sons graves; As vozes femininas são sub-classificadas em: Soprano - Voz mais aguda; Meio soprano (Mezzo Soprano) - Voz intermediária entre o soprano e contralto; Contralto - Voz mais grave. As vozes infantis, também conhecidas com Voz Branca encontrada em crianças, são sub-classificadas em: Sopranino: Voz infantil feminina mais aguda. Contraltino: Voz infantil feminina mais grave. Tenorino: Voz infantil masculina mais aguda. Vozes Femininas: • Soprano: É a voz mais aguda por parte das mulheres. Muitas óperas tem o nome da própria soprano como título (Ex.: Tosca, Madame Butterfly, Manon Lescaut, Turandot...). Segundo alguns amantes da Ópera, existem dois tipos de sopranos: aquelas no qual o timbre de sua voz, de tão melodiosa e suave, confunde-se com a própria música da orquestra, e aquelas que são tão soltas, fortes e indomáveis que acabam por levar a platéia ao delírio, em interpretações que se tornam históricas (este era o caso de Maria Callas). • Mezzo-Soprano: É como uma soprano, mas possui um tom de voz levemente mais grave do que a mesma. Pode representar diversos papéis dentro de uma Ópera, como irmã, amiga, ou às vezes até inimiga ou rival da soprano. Uma das mais mais famosas mezzo-sopranos do século é a espanhola Tereza Berganza. Ela inclusive apresentou-se em 1992, na abertura dos jogos olímpicos de Barcelona, juntamente com Plácido Domingo (Tenor), José Carreras (Tenor), Giácomo Arragal (Tenor), Juan Pons (Baixo) e Monserrat Caballé (Soprano). • Contralto: É a voz feminina mais grave da ópera. Geralmente ocupam papéis de mulheres mais velhas (como é o caso do baixo para os homens), que exige maior imponência. Se houver, na Ópera, alguma matriarca, provavelmente será uma Contralto.